Dezembro é o mês em que as músicas de Natal, algumas com mais de 50 anos desde a sua génese, invadem as rádios e os corredores das superfícies comerciais. Os anos passam e elas ficam.
A música “All I Want for Christmas is You”, de Mariah Carey, faz 30 anos em 2024.
A “Rockin’ Around the Christmas Tree” cantada por Brenda Lee faz 66 anos.
E não há músicas novas que consigam destronar estes sucessos.
Porque são, efetivamente, intemporais. São músicas que marcaram imensas gerações e estiveram presentes em muitos momentos importantes e felizes.
A música tem essa particularidade. Permanece para sempre. Algumas mais que outras, mas todos nós temos aquela música, aquela banda, aquela voz que ficou tatuada nas nossas células, como banda sonora de uma época da nossa vida, de um momento importante.
Vários estudos indicam que a música não só influencia a nossa identidade pessoal e cultural como também impacta a regulação das nossas emoções. Existe inclusivamente uma terapia de intervenção que recorre à utilização de música num contexto clínico, a musicoterapia, com o objetivo de ajudar pessoas com dificuldades emocionais, comportamentais, fisiológicas, entre outras.
Atualmente a música vai connosco para todo o lado. O nosso telefone, o nosso carro, o nosso computador, oferecem-nos a possibilidade de procurar uma música em segundos e de ouvi-la sem grande esforço. Há 30 anos não era assim seguramente.
Pois bem, hoje sugiro-te ouvir uma música que gostes particularmente. Que te desperte alegria, felicidade, energia, motivação, um sorriso, um bater de pé, uma interpretação musical digna da Broadway, uma dança. O que te fizer mais sentido naquele momento.
E desfruta desse momento em pleno. Coloca auscultadores ou o som bem alto no carro. Deixa-te envolver pelos acordes, sente-os na tua pele.

Aceitas este convite?
Caso te faltem ideias, deixo-te três sugestões de músicas que melhoram consideravelmente o meu estado de espírito.
Just Breath, Pearl Jam
I Can See Clearly Now, Johnny Nash
I Lived, One Republic
Desejo-te bons momentos musicais.
Até já,
Olga