Há um certo cansaço no ar. Aproximam-se as férias, a paragem da azáfama, desta correria dos dias em que tudo parece estar em contagem decrescente. Tudo tem um prazo para ser encomendado e chegar até ao Natal. E há presentes para comprar que não tinham sido inicialmente contemplados. Ou que foram esquecidos, porque não há tempo nem cabeça para tudo. Porque a lista do ano passado não incluía aquelas pessoas novas que entraram na nossa vida.
E quando tudo parece estar encaminhado, apanhamos uma gripe ou, pior, os nossos filhos ficam doentes. E a festa da escola? E o jantar de Natal com os amigos?
E os últimos projetos que têm de ser submetidos este ano? E as faturas? Os pagamentos?
Como não sentir ansiedade? Como não nos sentirmos a perder o controlo? Como não colocar a nossa competência em causa?
Pois bem, hoje é sobre ti e sobre como, por vezes, precisamos de parar para nos lembrarmos de quem somos. O que valemos. Independentemente de não conseguirmos chegar a todos ou fazer tudo. Lembrarmo-nos do nosso valor intrínseco, singular. Não confundirmos o que fazemos com o que somos.
Por isso hoje, escreve 5 qualidades que admiras em ti mesmo(a). Pode ser difícil: é um exercício que não nos foi ensinado. A maioria de nós só aprendeu que o seu valor era diretamente proporcional ao que conseguimos alcançar ou adquirir. E quando não conseguimos? Perdemos valor? Claro que não. É nesses momentos que mais precisamos de relembrar o que somos. O que valemos independentemente das circunstâncias.
Sobretudo a nós mesmos.

Aceitas este convite?
Desejo-te um ótimo exercício de valorização pessoal.
Até já,
Olga