Faltam 16 dias para 2024 terminar, e eu tenho-me perguntado muitas vezes como é que doze meses passaram assim tão depressa?
Quando somos pequenos, o tempo passa muito devagar. Todos os dias são recheados de novas brincadeiras, novas aprendizagens, novas vivências. O tempo parece que não passa e quando chega o Natal, o entusiasmo é tal que os presentes abrem-se em sessenta segundos.
Mas, quando somos adultos, parece que passamos mais tempo a planear o futuro do que propriamente a viver o presente. Acordamos a planear o pequeno-almoço, almoço e jantar. Planeamos o percurso para o trabalho, o que vamos fazer no nosso dia, na próxima semana, no mês seguinte. E chegamos ao fim do dia a pensar no que vamos fazer amanhã.
Temos pouco tempo para viver. Efetivamente. Com a cabeça no aqui e no agora. Mesmo quando somos confrontados com problemas que não esperávamos, com momentos dolorosos que envolvem despedidas, por exemplo, estamos muitas vezes a pensar: “Como vamos sair disto?”, “Como vou viver a partir de agora?”.
Hoje o convite é para parar. Parar para respirar, para estar a viver o presente sem pensar no momento que vem a seguir. Eu sei o quão desafiante pode ser, mas permite-nos baixar os níveis de ansiedade, fazer um intervalo do jogo. Procura um sítio onde possas estar tranquilo e respira profundamente por cinco minutos. Tenta focar-te na tua respiração ou, se preferires, nas palmas dos teus pés que assentam no chão. Ou coloca a tua mão no peito e sente-o subir e a descer. Fica aí, a viver o presente. Oferece-te esse momento. Coloca um temporizador de cinco minutos. São só cinco minutos.
Aceitas este convite?
Desejo-te um ótimo momento no presente.
Até já,
Olga